Quinta da Dourada
A Quinta da Dourada está localizada no Parque Natural da Serra de S. Mamede, mais propriamente em Ribeira de Nisa, a 3,5 km do centro da cidade de Portalegre. Portalegre, cidade portuguesa e capital do Distrito de Portalegre, situa-se na região do Alentejo, sub-região do Alto Alentejo. Com um clima mediterrânico e tipicamente alentejano, na Quinta da Dourada as temperaturas oscilam consideravelmente entre os meses mais quentes e os meses mais frios.
As altas temperaturas sentidas nos meses mais quentes de Verão são, no entanto, drasticamente reduzidas no alojamento da Quinta da Dourada, devido às caraterísticas intrínsecas proporcionadas não só pela arquitetura tipicamente alentejana das moradias ao dispor dos utentes, bem como pelos espaços exteriores de apoio – pátios ajardinados, vegetação abundante, piscina e fonte histórica com espelho de água - que funcionam como "zonas de fresco", isto é, conferem algum arrefecimento às instalações ou aos espaços exteriores de caráter lúdico e de relaxamento. Estas particularidades da quinta fazem também cruzar, a par da funcionalidade, as funções de recreio e de contemplação – os aromas das flores e da vegetação, o silêncio nos espaços privativos, ou o som da água (na fonte), transmitem sensações poéticas com o meio envolvente...
O deslumbramento de quem chega à noite à Quinta da Dourada tem sempre a ver com as benesses da natureza o silêncio profundo que se escuta, o ar fresco e puro que se respira e o céu tão estrelado, que nos permite distinguir claramente a Via Láctea. Não é preciso dizer que o descanso aqui está garantido, isso é evidente.
No coração da serra de São Mamede, em plena paisagem protegida, a Quinta da Dourada é o cenário ideal para um retiro espiritual. Não é que não haja nada para fazer. É só que não apetece fazer nada, a não ser aproveitar as óptimas condições para o descanso.
Cinco são os quartos disponíveis, divididos pela Casa de Santo António, a Casa de São Bento e a Casa de São Mamede, sendo que, nesta última, um dos dois quartos, o Quarto Azul, pode também ser utilizado de forma independente. Para além dos quartos, cada casa conta ainda com uma kitchenette, sala e casa de banho. A diversão começa quando, ao entrar na casa que nos corresponde, andamos à procura da cozinha. Só depois de abrirmos todos os armários é que damos por uma minicozinha com tudo o que é necessário fogão, lava-loiças, exaustor, microondas. A ideia é que, quem quiser, pode passar um fim-de-semana dentro de portas, de uma forma completamente autónoma.
Mesmo para tomar o pequeno-almoço não é preciso sair de casa. À noitinha põem-nos os queijos, os fiambres, a manteiga, o leite, o sumo e os iogurtes no frigorífico. E de manhã, à hora estabelecida no dia anterior, levam-nos o pão quentinho, à porta. O tradicional saco de pano é pendurado na fechadura, do lado de fora.
Um conselho marque esta "hora do pão" para bem tarde. É que aqui, uma noite de sono é um verdadeiro prazer e prolonga-se até às últimas horas da manhã. Esqueça o despertador, porque nem um relógio bem potente é capaz de nos levantar de uma moleza tão doce.
A estas horas já se pode pôr o nariz de fora e tomar o pequeno-almoço numa das mesas exteriores. Aproveita-se esta altura para apreciar a beleza envolvente as serras verdejantes, os pomares de castanheiros e a arquitectura da casa.
Como no interior, primam do lado de fora a simplicidade, a rusticidade e o bom gosto. Vemos uma verdadeira casa alentejana, rebocada de branco, com as ombreiras das portas pintadas de uma cor rara vermelho sangue de boi. É Nuno que nos explica o porquê desta cor. Segundo ele, nesta zona vinícola do Norte alentejano, os restos da produção de vinho eram misturados com a cal para bordejarem portas e janelas. Os compostos destas tintas tinham propriedades repelentes - para os bichos indesejados, entenda-se! Nuno resolveu restaurar essa cor tradicional e quase esquecida no tempo através das técnicas modernas de pintura, conseguindo um efeito verdadeiramente original.
De corpo refeito e barriguinha cheia, é hora de dar um passeio. Sem sair da propriedade, há sete hectares para serem calcorreados. Em pleno contacto com a natureza, os caminhos levam-nos a paisagens deslumbrantes e a observar animais já tão raros nestes dias lebres, raposas e corujas são algumas das espécies que por aqui habitam e que, de vez em quando, dão um ar da sua graça. Elas são a confirmação de estarmos mesmo dentro do Parque Natural da Serra de São Mamede.
E a piscina. Aquela cor azul, tão azul, dá mesmo vontade de dar umas braçadas. Ideal uma tarde bem passada, debaixo de um grande chapéu ou de uma das imensas árvores que existem à volta da casa. Mas mesmo que o sol não queime, a sesta debaixo do chaparro continua a ser possível.
A Quinta da Dourada é um espaço de lazer para toda a família, onde até os amigos de quatro patas têm lugar. Para cães e gatos há um canil semicoberto, com alimentação automática para que também eles desfrutem de um alojamento de hotel... Enquanto isso, os adultos descansam e respiram os ares puros da serra, os adolescentes aproveitam as bicicletas para fazer passeios sem perigos e os mais pequeninos correm à vontade e riem da liberdade que aqui têm. E riem muito.
Em síntese - inaugurada há menos de um ano, a Quinta da Dourada tem cinco quartos duplos disponíveis, todos com casa de banho completa, kitchenette, ar condicionado, televisão satélite com Sport TV, leitores de DVD, CD e cofre. No exterior encontra uma piscina e um canil semicoberto para os animais de companhia. Há ainda bicicletas de montanha para os clientes e estacionamento na propriedade.